quinta-feira, 25 de março de 2010

25/03/2010

Hoje foi diferente. Meu celular tocou às 6 mas eu apertei o botão errado, então ele não tocou mais. Dormi. Acordei no susto com o meu pai dizendo:

-Tu ainda tá dormindo? São 15 pras 7 já! Acorda.

Eu levantei correndo -nem tanto assim, correndo que nem uma lesma, eu diria- e fui me arrumar. Hoje eu parecia uma emo: Blusa xadrez branca e preta, calça jeans preta, tiara preta e... All Star preto! Não, não foi uma pegadinha do malandro ou ilusão de ótica. Eu usei o meu All Star preto de botinha que eu tenho há meio século -desde a sétima série. Enfim, fui assim correndo pra parada, fiquei ouvindo música no ônibus até que uma mosca extremamente chata começou a encomodar. Aí eu fiz contato com o ser ao meu lado dizendo:

-Mas que saco essa mosquinha!
Ao que o ser, ou melhor, a ser, respondeu:
-Aham!

Voltei pro mundo interno dos fones de ouvido. Fui pro Universitário, e tava bem legal a aula -tirando a minha parte inconsciente em que tudo o que eu me lembro era que o professor tava falando e uma força maior me sugou para outro lado e eu acordei com o Rodrigo Delazeri me sacudindo e dizendo "Mari, acorda, meu braço tá dormente!".

Enfim, a aula foi boa. No intervalo eu e os meus colegas fomos no nacional fazer uma boquinha. Eu comprei um suco lá e percebi que eu consigo ter raiva dos conselhos do meu Personal Trainer. Esse negócio de trocar Coca-cola por suquinho não é bom mesmo! Comi meio sanduíche, voltei pra aula. Chorei de tanto que ri na aula de português, não desmerecendo as outras, mas essa matou a pau! Saí do cursinho e fui pro CAMAR. No caminho eu fui comentando com o Matheus Rodrigues o quanto que eu não sinto falta de lá e o quanto eu tenho pena dos alunos que ainda estudam lá. Tenso.

Bem, depois de jogar papo fora com os meus amiguinhos, assistir a cenas de novela mexicana e rir disso -grande besteira-, emprestei meu ombro e usei da minha psicologia para ajudar ao próximo, necessitado de atenção e desabafo. Peguei o 611 e me vim pra casa. Comi meu bife com arroz e feijão com um copão de Ades de pêssego e fiquei vendo seriado. Daí me deu sono e eu dormi até as 4 -hoje não tive problemas com o meu auto-despertador. Arrumei as coisas por aqui e fiquei no pc brincando até que a mãe chegou e fomos no Center Lar. Andei pela Cassol, vi coisas pra minha futura casa -só pelo prazer de sonhar acordada- e a mãe ali me apoiando na minha vasta imaginação! Aí eu vi uma luminária (fazem no mínimo 15 anos que eu peço uma pra minha mãe, só desconta dos meus 17 anos os dois que eu não sabia falar direito e meio ano que eu levei pra compreender o que era uma luminária) e quis muito ela. Aí eu fui no zaffari com a mãe e a mesma luminária tava bem mais cara -o que sempre é estímulo, uma vez que mulher é atraída por coisa "mais barata"-, então voltamos na Cassol e compramos. Vim pra casa comendo doce de abóbora -um dos meus favoritos- e instalei a minha lamparina.

Me arrumei e fui pro Grupo Caseiro. Foi na casa da Rediane Rodrigues. Tava legal! Conheci a irmã da Kika, que por sinal também se chama Kika mas é bem mais calma e comportada. Voltei pra casa e aqui estou escrevendo... Bem, vou começar a ler Lucíola -José de Alencar, que a mãe conseguiu pra mim. O livro não é ui, novo, tipo que na capa de dentro tem o nome da primeira dona escrito à caneta e embaixo tá escrito 1960, as páginas são muito amarelas e a capa tá se desfazendo, mas isso é o de menos!

Bem, vou dormir agora pois o dia amanhã me aguarda.

Dia bom, dia mau, foi o meu dia!

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