domingo, 14 de março de 2010

14/03/2010

 Feliz aniversário de casamento Sâmia e Samuel!

Dia dolorido.

Acordei ouvindo conversas tensas perto da minha janela... Demorei um pouco e levantei. Fui até a área, sentei com os meus pais depois de ouví-los reclamar sobre o meu mau-hábito -é hábito e não hálito- de ficar deitada toda a vez que posso, por isso, sentei-me com eles. Ouvi meu pai fazendo declarações sinceras, entretanto, desconfortáveis ao meu respeito. Tudo bem, às vezes uma opinião de fora faz a gente pensar melhor embora doa um pouco... Vim pro pc e escrevi no Pedaços um conto bem interessante (clique aqui caso queira ler) e compartilhei com meus pais. Em seguida, infelizmente houve um probleminha de percurso, um atrito básico com algumas pessoas e isso me deixou pior do que eu já estava -e eu não tava legal mesmo- me atirei no sofá da sala e preferi ficar ali sozinha por alguns instantes. O silêncio não calava a boca! Nem ele me ajudava... enfim chegou o meu pai para conversar comigo, me compreender, me aconselhar. As lágrimas jorravam soltas, eu nem as sentia mais, mas foi bom desabafar, ouvir, falar. Me acalmei, mas mesmo assim... Sabe aqueles dias que o espelho te chinga até não poder mais? Nada que tu faças te deixa mais bonita, nada adianta. Você é incrivelmente feia -mesmo que te digam o contrário. Hoje foi um dia desses! Eu pensei comigo: Mariana, você é só mais um menino doente.

Me recuperei um pouco, embora as lágrimas tivessem inchado os meus olhos -só pra ajudar- e almocei. Vim pro pc denovo e comentei com o meu melhor amigo sobre a opinião de fora a meu respeito e ele disse que era verdade e que ele tinha percebido há tempos! Ai que coisa! Mas a opinião do Toppo nem sempre conta -haha. Fiquei brincando aqui, rodopiando pela casa na monotonia, limpei a cozinha, resolvi fazer chapinha -sendo que o meu cabelo tava escorrido- e lá fui eu pro espelho me desgostar. Meu irmão chegou do retiro -que eu não fui, obviamente- e contou algumas histórias. Quando eu vi que já não tinha mais solução pra mim eu resolvi tomar banho. Fui pra debaixo do chuveiro, lavei o cabelo que eu tinha alisado e saí. Minha cabeça tava estourando, mas estourando mesmo! Enfim, sequei rapidamente os meus cabelos, como pude, meu irmão me apressou e tive que ir pra igreja assim como tava -não muito bonita- e com muita dor de cabeça. Minha mãe me deu uma Neusa pra tomar, mas não fez nem cócegas! Cada passo que eu dava era um soco no cérebro, fazia tempos que eu não sentia isso. Fui para o ensaio mas nem me envolvi, pedi folga. Minha cabeça tava me matando. Dentro da igreja era barulho, na cantina era o cheiro de fritura que me fazia sentir mais dor, fiquei na rua. Meus amigos começaram a chegar e fiquei por ali conversando até o culto começar. O Pablinho reclamou da minha franja mal-cortada, tudo bem, 70 vezes 7 por dia... eu perdôo! Dei oi pras pessoas com simpatia, sinceridade, mas com dor de cabeça. Aguentei o louvor, que por sinal estava muito bom, permaneci na igreja até o final do louvor e meu pai me buscou. Não consegui mesmo suportar a dor... Meus pais não tinham ido ao culto devido à saúde da minha mãe, mas ela também tá um pouco melhor agora. Me recuperei em casa, tomei mais remédios, comi um bolo de beterraba que a mãe fez que ficou muito bom e fui ver o restinho do fantástico com meu pai. Quando me senti um pouco melhor vim aqui postar meu dia meio bizarro no blog... Minha mãe sugeriu que eu não postasse hoje, deixasse para amanhã, mas sabe como as memórias são... As que eu tenho hoje não são as que eu terei amanhã, por isso, prefiro fazer hoje! Meu dia foi sei lá... meio tenso, mas agora a dor chata tá ficando mais amena então, vou tentar dormir!

Dia bom, dia mau, foi o meu dia.

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