O despertador tocou e eu sonhei com a música que estava tocando até perceber que a música tava fora do sonho! Acordei, levantei, vi algumas coisas no pc, me vesti, me arrumei, comi, tomei chá e conversei um pouco com os meus pais e então eu fui pra parada e o dia correu super bem -mentira. Na verdade, depois de eu me arrumar e conversar com os meus pais, eu estava andando com as minhas meias peludinhas daquelas que parecem com ursinhos de pelúcia e na pressa comecei a andar muito rápido no parquet e ao chegar na porta do meu quarto não consegui me segurar, escorregou um pé e eu me apoiei no outro que escorregou também e eu caí de costas no chão! Fiquei ali rindo/chorando e resmungando, enquanto a mãe me ajudava a levantar. Continuei a me arrumar (esqueci de colocar meus brincos e anéis) e fui pra parada correndo e fiz o 611 parar fora do ponto! Agradeci ao motorista e segui viagem. Cheguei no universitário, a aula correu bem, eu ri que me rachei dos meus colegas palhaços, do saravá catifunga nêga preta que rendeu pro resto do dia, realizei a façanha de comer o hambúrguer de 3 pila do mc no recreio, roubei ruffles de churrasco do Guilherme Vilanova e coca também, fora a fanta laranja do Matheus Rodrigues -que eu tomei jurando que era uma latinha de coca.
Depois da aula, tivemos plantão. O pgofessor ega bem queguido e soube explicar bem a matéguia -haha. Depois eu bem bela andando pela praça de alimentação, fui abordada pelo Lipe Daniel e sua turma! Daí já fiz a volta e fiquei ali com meus amiguinhos do CAMAR... roubei batatas fritas do Luan Timm (hoje é o dia do furto, rapaz!), enchi o saco das pessoinhas, vi alguns conhecidos, conheci uns desconhecidos, soube de histórias novas, descobri as velhas, apanhei, bati, chinguei, elogiei, soqueei e abracei. Eles foram pro cursinho, eu fui embora no dia lindo que fazia lá fora e tivemos uma tarde perfeita -mentira. Na verdade, eu dei tchau pra eles e quando eu cheguei na porta do lindóia, caía o mundo lá fora, tava chovendo horrores e eu me dei conta de que o meu celular tinha ficado no bolso do Lipe Daniel e saí correndo! Quando eu tava chegando no Universitário, os guris tavam correndo pra ir me entregar o celular, aí sim, eles voltaram pro cursinho e eu fui embora pra casa. No corredor eu fiquei falando no celular com a Camila Lima -pra variar- e depois dos leves 15 minutos de conversa, segui pra casa. Vi tv, almocei, comi trufa, tomei suquinho, dormi, mexi no pc, limpei a cozinha, conversei no msn, encomodei uns quantos e fui pro banho. Não foi um banho comum, foi o banho! Ai, eu adoro tomar banho no inverno -isso quando a água tá quente. Eu fico ali no vaporzinho, deixo a água cair e dependendo, perco a noção do tempo e vou ficando e ficando até os meus dedos murcharem! Bem, hoje o banho foi intenso. Sem músicas, sem cantorias, sem falatórios, só eu a água e os produtos químicos... dilícia!
Me arrumei e fui pra igreja. Bem, como eu pensei que todo mundo fosse esquecer que hoje teria culto, não fui arrumada pra igreja, fui normal. Coloquei o Guerreiro e me fui com o cabelo molhado mesmo. Cheguei lá, consegui utilizar o WiFi do celular, foi muito emocionante, apresentei o Guerreiro pro Pablinho, coloquei os papos em dia e me sentei no meu lugar na igreja. O pessoal foi chegando, chegando e eu sumindo, sumindo de tanta vergonha da minha aparência! Gente da Brasa Zona Sul e os pastores, até o pastor presidente tava lá e eu maloqueira! Foi um culto bom, embora pra mim, triste. Foi o culto de envio do pastor Luis Gomes pra Torres. Eu amo muito ele e realmente tá doendo ter que ficar longe dele. É como se fosse um pai pra mim, a pessoa que me compreende, que me ouve, que quando eu não estou bem me chama pra conversar sem que eu tenha dito nada! Ele foi o primeiro pastor a falar comigo no ministério Brasa quando eu tinha 9 anos de idade e fui lá na frente e ele sorriu pra mim. A partir daí, sem nem me conhecer, ia todos os cultos me dar oi e eu gostava muito dele. O tempo passou e eu fui pra zona norte e anos depois ele também foi. Ele foi a cada dia uma pessoa mais presente e interessada em mim, no meu bem estar. Tanto nas horas boas quanto nas ruins, seja na hora de chingar ou de consolar, ele foi e ainda é um pai, por isso foi um culto difícil pra mim. Eu segurei o que pude, mas não consegui segurar as lágrimas! Chorei de verdade pois quando as coisas ficam difíceis é ele quem me acode, agora vai ser diferente... Abrir mão por uma boa causa é legal, mas ninguém disse que não dói. Dói mesmo!
Bem, passados os momentos de choro, fiquei fuçando no celular até a hora de ir embora. Vim pra casa, tomei um chazinho e aqui estou, escrevendo denovo. Meus amigos até me convidaram para sair e comer algo, mas não tava animada pra isso... meu irmão foi, mas eu nem senti vontade. Adoro estar com meus amigos, mas tudo tem seu tempo e é legal discernir. Era isso por hoje...
Dia bom, dia mau, foi o meu dia.
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