segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

21/02/2010

Ai, de boa mesmo? Não tô afim de escrever. Tô com muito sono e amanhã cedinho já tenho que estar de pé. Essa moleza toda se deve ao fato de que eu fui acordada às 7 horas da manhã. Oi? SETE horas da manhã, eu? Não, não é loucura. Não sei porque cargas d'água, meus pais levantaram essa hora e a Kika ao ouvir os barulhos, quis se levantar pra dar um bom dia, entretanto, ela não conseguiu e a gritaria começou denovo. Eram gritos de agonia! Levantei num pulo, sem enxergar nada e fui cambaleando até o pátio, onde ela se encontrava deitada na caminha dela, gritando, imóvel. Aos poucos ela foi se levantando, sem parar de gritar. Os gritos eram agudos, altíssimos, toda a vizinhança deve ter acordado. Minha mãe queria ligar pra médica urgente, não havia santo que fizesse a cadela parar de gritar, cada movimento era um desespero, ela se contorcia, olhava para nós como quem pede socorro. Foi uma movimentação e tanto! Era inevitável que ela seguisse os passos do meu pai, mas ela tinha que ficar paradinha e não ficava, então doía mais. Chegamos à conclusão de que o que estava causando a dor era a cama dela. Ela tem uma casinha de madeira e uma caminha de viagem, entretanto, a caminha é um pouco justa pra ela, então ela dormia a noite toda meio encolhida na mesma posição por horas! Por isso acabou ferindo a coluna. Retiramos a caminha, mas ela andava toda descadeirada e gritava muito. Demos o analgésico pra ela, mas ela ainda gritava! Meus ouvidos estavam explodindo! Meu pai, na boa intenção, abriu uma cadeira e sentou-se. Nesse exato momento, como de costume, ela se deitou debaixo da cadeira. Quando ela foi levantar-se, quase morreu gritando denovo, pois tinha que se abaixar pra passar pela cadeira! Ela tava com tanta dor que dava dois passos e deitava no chão. E assim seguia... Meu pai teve que levar a tv pro pátio, enjambrar algumas coisas e então ficamos todos ali com ela, ela deitada do lado do meu pai com uma cara angustiada e ali ficou até se sentir melhor. Eu disse que ela não faria repouso! Logo que se sentiu melhor, começou a brincar com a bola, correr, pular, etc. Mas agora, sem caminha!

Nesse ritmo, vim pro PC. Estava desde ontem com algo queimando no meu coração, algo que tinha de ser exposto, colocado pra fora, desabafado. Fui para o pedaços de menina e fiz uma postagem. Foi sincera. Depois, nos ajeitamos para almoçar, conversas daqui e dali, voltei pro PC. Ajeitei mais algumas coisas, tomei meu banho, me arrumei e bora pra igreja. Às 4 horas tinha reunião do ministério de louvor, mas como o meu irmão tinha que estar às 3 e meia, fiquei ajeitando os cabos, microfones, enfim.

Já estavam instalados os benditos ventiladores com aguinha. Ao final do culto tava todo mundo melado, os cabelos estragados, as coisas molhadas. Um desastre, mas graças ao bom Pai pelas bençãos recebidas. Pelo menos a igreja não ficou tão quente! A reunião aconteceu, e depois o ensaio. Fiquei no projetor, por isso, enquanto os outros ensaiavam, eu já estava entrando no clima de culto, já estava clamando por Deus horas antes. Aproveitei pra dar uma lidinha na bíblia. Ai Jacó *---* ops, agora é Israel! ♥ Enchi o saco do pastor logo que ele chegou, mas não adiantou muito...

Não digo que foi por minha causa, porque eu clamei a Deus, mas que o culto tava diferentemente excelente, ô se tava! Talvez eu tenha pensado que o culto tenha sido assim porque eu estava assim, eu estava buscando que fosse assim, ou talvez as pessoas também tenham notado. Foi diferente, pelo menos pra mim. Meu cotovelo ainda tá doendo, sabiam? Pobre sogra. É o que dizem dos cotovelos... eu nunca entendi isso! Após o culto, voltei pra casa com a graça do bom Deus. Aqui estamos novamente. Completamente morta de cansada, resisti aos chamados da cama e estou aqui, para que vocês, caros leitores, não sintam a ausência, e para que as minhas memórias não se percam.

Fica a dica para aqueles que pensam que este blog é feito simplesmente para chamar as atenções para mim ou para ser reconhecida por alguém. Este blog é feito primeiramente para mim, gosto de lembrar das coisas que a memória, com o tempo, apaga. Quanto aos meus amados leitores, são estes que fazem isto acontecer. Não sou eu que faço textos para atrair os leitores, e sim os leitores que me motivam a fazer textos. Me respeita, vai. (:

Dia bom, dia mau, foi o meu dia.

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