Eu não escrevi. Tá, eu sei que errei... só que esses dias pra mim foram muito complicados. Eu fiz vestibular na Pucrs então os dois dias foram nessa função.
No sábado eu fui acordada contra a minha vontade, tava com muito sono, parecia uma plastinha. Chovia na rua. Me arrumei, peguei as minhas coisas e fui pra Pucrs. Minha cabeça doía muito e o sono pegando, então meu pai parou na farmácia pra comprar um Paracetamol (pra bonito porque não faz efeito nenhum) e eu fiquei dormindo no carro. Tomei o bendito remédio e fui pro vestibular. Achei engraçada a diferença entre um vestibular em universidade federal e outro em universidade particular. As pessoas tri conversando, a tensão quase inexistente, tudo bem mais tranquilo. Fiz a prova do primeiro dia, saí com as mãos latejando por causa da redação, passei no boteco pra comprar algo de comer (risóles) e fui pra parada. Dia de chuva na parada não é legal porque alguns motoristas não têm a mínima piedade de quem tá esperando o ônibus... mas tudo bem, não queria ocupar o meu pai, então peguei o T1 que demorou a vida pra chegar na outra parada, depois peguei o 611 que me deixou em casa. Cheguei morrendo de cansada, meu pai tava esperando eu ligar pra ele ir me buscar, mas ia demorar muito e eu ia ficar lá plantada esperando sem nada pra fazer... mas enfim, logo cheguei, conferi umas coisas no pc e caí na cama. Apaguei e só acordei lá pelas 6 horas. Não fui na igreja, precisava repousar pra estar bem no dia seguinte e tal... fiquei em casa e quando o meu irmão chegou, pediu um pastel pra mim por telefone e uma coca (eu amo ele).
Domingo eu acordei com o meu pai querendo deitar na minha cama do meu lado (sim, a minha cama ainda não é de casal) e, claro, depois disso ficou tentando me acordar -beleza. Me arrumei, comi e fui conversando com o meu pai até a Pucrs. Não tava mais com dor de cabeça nem sono, tinha dormido bem de noite (cedo também) então estava bem disposta. Encontrei alguns conhecidos perto da Pucrs, mas nem tinha assunto com eles então fui direto pra minha sala (subi 4 lances de escada e cheguei morrendo). Fiz a prova... fui pra parada e peguei o T1 direto. A minha combinação com o meu pai foi: pegar o T1 e ligar pra ele me buscar no terminal. Liguei só que esqueci de avisar que eu tava dentro do T1 direto, então foi bem mais rápido e eu cheguei no terminal e fiquei sozinha lá esperando o meu pai chegar (o que é um perigo num domingo vazio). Ele chegou, eu vim pra casa, almocei torrencialmente, comi muito! Depois tive uma tarde meio triste por ter visto algumas coisas que não me agradaram e tal... mas Deus soube me consolar da melhor maneira, trouxe o meu pai pra me dizer as coisas mais lindas do mundo! Eu não acreditei... imaginem vocês que a minha vida inteira eu esperei ele dizer coisas como as que ele disse mas não acreditava que, de fato, um dia aconteceria... o meu futuro tá bem próximo e isso me deixa muito feliz! Aí comecei a chorar de alegria, mas uma alegria assim que não cabia mais dentro de mim!
Fui pra igreja... prefiro não comentar a respeito.
Voltei com a minha mãe pra casa, e no caminho ela me disse mais coisas legais assim... coisas sobre o meu futuro também. É legal a gente sonhar com o nosso futuro, mas mais legal é quando os teus pais apoiam isso! Fiquei feliz. Vim pra casa e fui direto pro pc... fiquei conversando com o Martin Sippert e com a minha mãe ao mesmo tempo, foi uma coisa meio paralela-engraçada. Ri bastante, me acalmei e continuei conversando com a minha mãe... acho que a gente nunca na vida se deu tão bem (acredito que seja influência das Gilmore, haha).
Fui dormir bem tranquila dessa vez, sabendo que não precisava acordar cedo no dia seguinte.
Dias bons, dias maus, foram os meus dias.
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